Combustíveis em Goiás vão subir a partir de 1º de janeiro de 2026 — entenda o que muda

Novas alíquotas do ICMS entram em vigor nos postos

A partir de 1º de janeiro de 2026, Goiás aplicará uma nova alíquota do ICMS sobre combustíveis e gás de cozinha. A mudança foi formalizada pela aprovação de projeto pelo Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), atendendo à adequação do estado à sistemática tributária vigente no país. Mais Goiás+2Transmissão Política+2

Com os novos valores fixos de incidência de imposto:

  • Diesel e biodiesel passarão a ter ICMS de R$ 1,17 por litro; Mais Goiás+1
  • O gás liquefeito de petróleo (GLP) será tributado em R$ 1,47 por quilo; Mais Goiás+1
  • Gasolina e etanol anidro terão ICMS de R$ 1,57 por litro. Mais Goiás+1

Impacto direto no consumidor e possível efeito na economia

Segundo estimativas do setor, a mudança deve representar um aumento médio de R$ 0,10 por litro na gasolina e cerca de R$ 0,05 por litro no diesel. Mais Goiás+1

Embora à primeira vista esses reajustes pareçam modestos, representantes do setor de distribuição e revenda alertam que eles podem influenciar no custo de serviços e produtos ao longo da cadeia. Isso porque diesel é amplamente usado no transporte e na logística, o que pode representar repasses de custo ao consumidor final em diversos setores. Mais Goiás+1

Motivos alegados para o reajuste

De acordo com o governo estadual, a atualização das alíquotas atende a uma necessidade de acompanhar as variações dos preços médios nacionais, conforme monitoramento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e assegurar a previsibilidade na arrecadação. Mais Goiás+1

Para os deputados que aprovaram a medida, trata-se de uma adequação que, embora represente custo adicional ao consumidor, era necessária para manter a estrutura tributária do estado alinhada às normas nacionais. Mais Goiás+1

Consequências para famílias e comércio local

Para famílias que dependem do transporte individual ou coletivo, a alta na gasolina e no diesel pode pesar no orçamento doméstico — com reflexos no custo de cesta básica, deslocamentos e no transporte de bens essenciais.

Comerciantes e prestadores de serviços que utilizam veículos ou transporte para entrega e logística também podem ser impactados. Isso pode gerar efeito de repasse de custos, elevando preços em produtos e serviços.

O que esperar a partir de 2026

Com a vigência da nova tributação, o valor dos combustíveis deve subir. Consumidores e motoristas podem acompanhar os reajustes nos postos de gasolina. Além disso, é possível que surjam novas pressões inflacionárias, especialmente em serviços com forte dependência de transporte rodoviário.

Para evitar surpresas, analistas recomendam atenção às variações de preços e eventual ajuste no orçamento familiar. Ao mesmo tempo, setores produtivos devem reavaliar seus custos operacionais.

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